quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

pOEMAS #4

pARA AQUELA COM UMA BORBOLETA

Aos trêmulos e timidos
Se formando iam
Um a um, curtos traços
Se juntando vinham
.
Donde surgia o desenho?
Como a caneta fazia isso?
Há quem explique ser inspiração
Não era, tinha endereço
Estava nos olhos, especiais
Onde estava?
Era algo mais!
.
Assim como os traços
O próprio autor estava
Atordoado, encantado
Beleza, coração
Explosão que não se explica
.
Sem palavras ficou, pobre garoto
Incompleto dicionário
Jamais ultrapassaste a "surreal"
Talvez pensem, são apenas olhos
Mas deles nasceu uma borboleta
Na inspiração mais seleta
.




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"A amizade não se busca, não se sonha, não se deseja; ela exerce-se, é uma virtude."- Simone Weil
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