quarta-feira, 18 de maio de 2011

hORA DE BRILHAR

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oUTRO DIA entrou um vagalume no meu quarto, mas eu só fui descobrir que ele estava lá quando apaguei a luz pra dormir. E ele ficava lá, piscando. Para eu ter certeza que “a) Não tinham instalado um led verde piscante e com perninhas” ou que “b) a minha mãe decidira colocar cogumelo de zebu na comida” eu sai cambaleando da cama, acendi a lâmpada e o bichim parou de piscar. Na convicção de que tinha finalmente acabado a bateria eu apaguei a lâmpada, saltei na cama, me cobri, e o porra loka acendeu de novo! Depois de um tempo achei ele, mas só ganhava vida no escuro. Certo ele! Porque competir com uma lâmpada quando há tanto lugar escuro pra ele se fazer astro?

O que me leva a...

Recentemente meus pais visitaram (com receio) uma parente que havia se divorciado. Ao chegarem, ao invés de choro e inconformidade com a vida, o que encontraram foi uma casa cheia de amigos, rolando um churrasquinho, musica animada e a dona da casa, melhor do que nunca, com uma alegria contagiante, toda arrumada, namorando um cara 10 anos mais novo que ela. Resultado: Meus pais foram visitar ela de novo na semana seguinte prontos pra mais uma festa.

Será que precisa explicação?!

Não acredito que existam pessoas infelizes, somente talvez, em lugares errados.

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“[...] eSCURECER ACENDE OS VAGA-LUMES” mANUEL dE bARROS

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