sEJA BEM VINDO!!!
Não, não foi o caps look que foi pressionado acidentalmente, estou apenas me utilizando de um item que ressurgiu com força na era das drogas e do rock and roll, mas acabou enfraquecendo graças a nova era do capitalismo e padronização, IRREVERÊNCIA. Este item está rareando graças ao mais poderoso e inconsciente desejo do ser humano, se encaixar. Um homem típico não vai para o trabalho utilizando um vestido, uma pessoa típica não vai a uma reunião de negócios vestida com chinelos e bermuda, um mendingo típico não pede dinheiro utilizando um terno... Típico. Não estou lhe dizendo que comece a se vestir de tal forma, os resultados de tal ação poderiam ser catastróficos, mas se você pensar bem, são apenas roupas! Todas nos impedem de ficar nu, entretanto, todas interferirão no modo como você será julgado, todas carregam os traços de sua cultura (cada vez mais globalizada), quem dera isso só ocorresse com as roupas.
Este blog não é voltado às massas, pois ele não é voltado ao comum, não espere textos formais, ninguém precisa sofrer para ler, não espere santidade, um pouco de violência e luxúria caem de vez em quando, talvez você possa esperar um pouco de reflexão, do resto, não espere, pois futuros textos a serem postados fazem parte de uma era em que ainda não existe, caso resista, que persista.
Abaixo um texto com uma história rápida e repleta de personagens que nos levam a refletir sobre a teoria do caos e nosso papel, mesmo que despercebido, no mundo em que vivemos. Não só sugestões como críticas também são muito bem vindas, afinal, como dizia Benjamin Franklin “Nossos críticos são nossos amigos, nos mostram as falhas”
Não, não foi o caps look que foi pressionado acidentalmente, estou apenas me utilizando de um item que ressurgiu com força na era das drogas e do rock and roll, mas acabou enfraquecendo graças a nova era do capitalismo e padronização, IRREVERÊNCIA. Este item está rareando graças ao mais poderoso e inconsciente desejo do ser humano, se encaixar. Um homem típico não vai para o trabalho utilizando um vestido, uma pessoa típica não vai a uma reunião de negócios vestida com chinelos e bermuda, um mendingo típico não pede dinheiro utilizando um terno... Típico. Não estou lhe dizendo que comece a se vestir de tal forma, os resultados de tal ação poderiam ser catastróficos, mas se você pensar bem, são apenas roupas! Todas nos impedem de ficar nu, entretanto, todas interferirão no modo como você será julgado, todas carregam os traços de sua cultura (cada vez mais globalizada), quem dera isso só ocorresse com as roupas.
Este blog não é voltado às massas, pois ele não é voltado ao comum, não espere textos formais, ninguém precisa sofrer para ler, não espere santidade, um pouco de violência e luxúria caem de vez em quando, talvez você possa esperar um pouco de reflexão, do resto, não espere, pois futuros textos a serem postados fazem parte de uma era em que ainda não existe, caso resista, que persista.
Abaixo um texto com uma história rápida e repleta de personagens que nos levam a refletir sobre a teoria do caos e nosso papel, mesmo que despercebido, no mundo em que vivemos. Não só sugestões como críticas também são muito bem vindas, afinal, como dizia Benjamin Franklin “Nossos críticos são nossos amigos, nos mostram as falhas”
O NOVO DIA
Ontem amanheceu um novo dia e como todo dia novo, ele nasceu cheio de esperança. Essa esperança com um gramado ainda revestido pelo orvalho e um céu alaranjado como presságio a uma tarde calorosa de verão inspirou o poeta que logo compôs uma linda canção sobre o amor do pai Sol e a mãe Natureza a seus filhos Homens. Motivado por sua inspiração e uma onda de otimismo, o poeta levou a letra a seu amigo cantor que já no almoço a declamou em um barzinho da cidade:
Ó bela de traços verdejantes
Ó bela mãe Natureza
Como são incríveis esses rastejantes
Foi mesmo uma proeza
Ó belo de olhar escaldante
Ó belo pai Sol, alteza
Foi a liberdade estonteante
Ingrediente para a certeza
Ó bela como são lindos os nossos filhos!
Ó belo como são lindos os nossos filhos!
São sim, pois eles são todos nossos...
O cantor, que acostumado a indiferença pública que sempre ouvia as mesmas canções foi aplaudido de pé por todos que ali estavam, principalmente por uma senhora com seus 50 anos que a 6 não via seu filho. Logo que chegou em casa telefonou para seu filho, o palhaço de uma trupe, e sob o pensamento dos versos “Foi a liberdade estonteante/ Ingrediente para a certeza” que ela disse a ele que estava perdoado por ter se tornado um palhaço se esta era realmente a vontade dele. Esta noite, livre da única culpa que sentira, sair de casa, o palhaço fez a mais engraçada e inédita apresentação de sua vida até então, maravilhando a muitos, principalmente um pequeno garoto que ali se encontrava. Este garoto voltou empolgado imaginando como seria um mundo em que tudo fosse como no circo, repleto de surpresas e alegria, este garoto voltou decidido, ele faria do mundo um lugar melhor.
Mas como ontem, hoje também foi um novo dia. Vendo a alegria do filho e a realização do palhaço, o pai do garoto passou a se questionar sobre a vida e o que conseguira realizar de concreto para o mundo, incomodado ele se dirigiu ao quintal para pegar o jornal e distrair sua mente, mas vendo que este se encontrava em pedaços ele não pode se conter e berrou com o cachorro algo parecido com “Olha a desgraça que você me fez com este jornal!”, o problema é que o jornaleiro somente escutou os berros e acreditou friamente que esta bronca era dirigida para si, e já em seu primeiro dia de trabalho! Este entregador de jornais logo se mergulhou em pensamentos negativos até que gastou tempo demais para conferir o número da casa e se distraiu com o transito, ele foi então atropelado, ironicamente, por uma ambulância.
Chegando ao hospital o jornaleiro teve sua perna engessada e recebera um conselho do enfermeiro que sabendo dos seus problemas lhe disse “Tudo é passageiro, o importante na vida é sempre tratar as pessoas da melhor forma possível”, um breve e bom sermão, o problema é que o enfermeiro sempre fora meio surdo, por esta razão ele costumava falar num tom de voz elevado, seu discurso foi ouvido por um professor de idade mediana que visitava um amigo seu que também quebrara a perna e estava situado na mesma sala. Este professor ligou para a sua namorada e pensando no que o enfermeiro disse, a convidou para jantar num refinado restaurante romântico da cidade, convite que foi aceito quase que instantaneamente. Nesta noite, em especial, havia um novo cantor para este restaurante, o mesmo cantor amigo do poeta, que somente conseguira essa noite pela sua boa e inédita música. O cantor estava alegre, reluzente com o reconhecimento, mas quase parara de cantar quando viu o professor beijando a esposa de seu grande amigo, o poeta. Logo o professor ficou sabendo e somente teve sua mágoa superada pelo poeta, tarde naquela mesma noite.
No dia seguinte, o dia de amanhã, este poeta comporá mais uma música, desta vez uma letra profunda sobre os dois sentimentos de uma mesma relação. Além disso, resta o mistério, se o poeta irá largá-la ou perdoá-la, se o palhaço ficará famoso, o que o garoto será quando crescer, o que o pai fará para se sentir realizado, se o jornaleiro vai ser despedido, SE. Quanto ao amanhã só uma certeza, ele será como todos os outros, cheio de esperanças e infinitas possibilidades, para cada uma, você esta lá, a variável que pode mudar tudo, a variável que vai fazer a diferença, percebida ou não, de um jeito ou de outro, a questão é uma só: Que diferença você quer fazer?
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