eRA o fim de 2006, eu estava terminando o ensino médio e havia ficado desempregado a pouco. Junto à crise econômica daquele ano, sem condições de pagar uma faculdade ou mesmo me manter em uma universidade pública longe de casa eu só tinha uma escolha: cursar um técnico.
A dúvida estava entre duas escolas, a primeira era gratuita, o que era ótimo, mas o período matinal tornava quase impossível conseguir um emprego na área e a segunda era à noite, o que me permitiria trabalhar, mas também era pago e eu não sabia o que duraria mais, minhas economias ou a espera por um emprego.
Qual a decisão tomar?
Não importa.
Meu amigo optou trabalhar e estudar, e eu, a gratuita. Para compensar participei de campeonatos tecnológicos e projetos nas horas vagas e hoje estamos no mesmo ano de faculdade e trabalhando na mesma empresa.
E TAMBÉM TEM OS OUTROS que fizeram as mesmas escolhas que nós, mas não colheram bons frutos, porque no fim das coisas, o mais importante não foram às escolhas que a vida nos permitiram escolher e sim a forma com que reagimos a elas, é como numa partida de pôquer, cartas boas serão sempre bem vindas, mas se fosse um jogo puramente de sorte, porque são sempre as mesmas pessoas que vencem?
Cu virado pra lua? Pode ser, mas prefiro pensar que o segredo está no jogador. A pergunta que fica é: Em quem você está apostando?
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“a MELHOR MANEIRA DE PREVER O FUTURO É CRIÁ-LO” pETER f. dRUCKER
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